E depois da 1ª Meia Maratona Running Wonders? Nada?
14.12.17
É com tristeza que vejo confirmadaa saída da Guarda do circuito de meias maratonas Running Wonders.
Tenho tristeza principalmente porhaver 3 razões para que tal facto não acontecesse:
- Pela primeira vez, tinha sido realizadoum evento desportivo que colocava a Guarda no mapa dos eventos nacionais, comprojecção para o exterior de uma forma muito eficaz. Não haverá quantificação possíveldo retorno que uma prova destas trás para a cidade, nem da capacidade que estasprovas (Meias Maratonas Running Wonders), têm em poder dinamizar a economialocal, no entanto parece-me ser elevada. Idêntica a esta projecção mediática sómesmo a Volta a Portugal em Bicicleta.
- Terá sido a única vez na Guardahouve um evento desportivo que juntou um milhar de atletas prontos paradesfrutar de uma corrida com atletas de elite. Bem sabemos o quanto nos dáalegria estar junto e correr com os nossos campeões, bem como receber osrestantes atletas de renome de todo o país.
- Este evento desportivodinamizou uma cidade para a prática desportiva, nomeadamente na vertente dacorrida, onde durante meses, grupos de pessoas, individuais ou colectivamente se prepararam para participarnesta prova. Fica por vezes a ideia que a Meia Maratona se resume ao dia daprova, mas sabem bem, que a dinâmica e empenho para a prova acontece por váriosmeses que antecedem a prova dando vida a uma cidade com apetência para ainércia.
Assim ficam as dúvidas sobre asrazões que a cidade da Guarda saiu do circuito das Meias Maratonas RunningWonders e seria justo para todos os corredores e apoiantes que orgulhosamente “amaram”esta prova, que existisse uma explicação com as razões para que talacontecesse. De momento a ideia que fica é que se entrou num projecto de formaavulsa e pouco ponderada, num ano em que (curiosamente) havia eleições, sem perspectivade continuidade no projecto. E como tal, se as razões que sustentaram a provadesapareceram, acaba por ser normal que a mesma acabe.
Numa cidade que desportivamentepassa muito, por marcar passo, esta notícia é sem dúvida um “Passosatrás”.