A maratona da Europa em Aveiro já é um evento de referência no calendário de atletismo do país. A maior prova disso é que este evento já reune quinze mil participantes entre corredores e caminhantes. Para quem acompanhou a partida da prova na TVI viu os largos minutos que demorou a partida destes milhares de atletas.

A curto prazo se houver um aumento sustentado de participantes na prova acho inevitável que se tenha de fazer partidas em horários distintos.   

O centro de congressos e toda a envolvente à prova estão muito bem organizados integrados na beleza única da cidade e do espaço.

O espaço destinado para a entrega dos dorsais está bem estruturado embora me pareça que para esta dimensão se tenha de criar mais postos de entrega de dorsais e restante equipamento. 

Um sugestão para a organização seria criar um "posto expresso" para entrega de dorsal e brindes individuais. Porque por vezes algum aglomerado de atletas acontece quando se levantam mais que um dorsais e não faz sentido estarem á espera pessoas que só querem um.

Em relação á prova, o percurso não sendo o mais rápido também não trás dificuldades de maior aos atletas. 

Os primeiros 10km são algo irregulares e sinuosos , e no inicio da prova provoca alguma dificuldade de adaptação na corrida que este ano com as obras no centro da cidade ainda ficou pior. Passei aos 10km com 38'35, mesmo estando dentro das minhas melhores espectativas as sensações não foram as melhores.

Decidi abrandar o ritmo sabendo esta poupança iria ser a ideal para o final da prova. Até à passagem da meia maratona o ritmo de 3'55 - 4' tornou-se confortável só perturbado pelo ligeiro aumento da temperatura e humidade. 

A passagem na meia maratona em cima da 1h23'00 junto com o ânimo das pessoas da Gafanha da Nazaré  traze alguma motivação extra mas quem iria mandar agora era a dificuldade do percurso e a parte fisica e mental da segunda parte da prova. 

A rampa de acesso á barra, o ponto de retorno na barra, a dificuldade das rampas no percurso de retorno e ausência de público até chegar a Aveiro são factores importantes que condicionam a prova e a tornam mais lenta. 

A segunda meia maratona foi corrida em 1h28 e qualquer coisa. Onde os km´s 29 a 4'20; 40 a 4'27; e 41 a 4'23 revelaram que estava no limites das forças e a tentar fazer a melhor corrida possivel.

No final o resultado foi de 2h52'10'' (2h52'05'' chip) minha melhor marca pessoal, algo que eu achava improvável depois da corrida de Valência em 2019.

Revive Polar

Voltando a prova tenho que dar destaque para a a forma espetacular com que a organização brindou os atletas que terminaram a prova. Não faltam mimos para celebrar e recordar este excelente evento.

Parabéns á organização da Globalsport em particular ao Paulo Costa pela disponibilidade de ajudar em tudo os atletas presentes... Também aos patrocinadores, municipios e todos que se envolveram neste projecto os meus agradecimentos e parabéns. Estão cada vez melhores!  

Estamos!

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